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O comportamento que habilita o sucesso das ferramentas de inovação e agilidade

  • Foto do escritor: Marília Carvalho
    Marília Carvalho
  • 17 de mai. de 2021
  • 4 min de leitura

O que ferramentas como Design Thinking, Teoria U e a Metodologia ágil tem em comum?


Já se fizeram esse questionamento? Eu me fiz essa pergunta e entendi o porquê me atrai tanto estudá-las, compreendê-las e aplicá-las e queria dividir aqui com vocês sobre as minhas reflexões.


Percebi que as três têm em comum duas características que estão muito conectadas com o meu Ikigai, com a minha “razão de acordar todos os dias”. São elas a busca pela EMPATIA e a EXPERIMENTAÇÃO. A teoria do Design Thinking fala ainda da Colaboração, mas que, no meu entendimento, está conectado com a execução, o colocar em prática a empatia. Por isso, reduzi a essas duas características.


Essas duas características são força motriz na minha vida. Não consigo pensar em nada que faço, produzo ou desenvolvo que não seja para atender a necessidade de alguém. E ao mesmo tempo, não tenho o mínimo medo de me jogar, de experimentar, de tentar. Ou seja, pra mim, essas ferramentas de inovar não são uma moda, ou algo que me torna diferenciada. São vitais para que eu consiga atender o meu propósito no mundo.


Mas voltando para a EMPATIA e a EXPERIMENTAÇÃO. Já contei que, no meu caso, ficou claro o porquê me interesso tanto pelos assuntos ligados à inovação, solução de problemas focado em PESSOAS. Mas será que todo mundo, toda empresa, está preparada para isso tudo?


Por trás do se colocar no lugar do outro para resolver seu problema através da realização de protótipos (sem que sejam nem perto da versão final) para experimentar as soluções, existe o contraponto do NÃO TER MEDO DE ERRAR.


Com já dizia Einstein...


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Não são todas as pessoas e empresas que aderiram à “moda” da inovação com a utilização dessas ferramentas que possuem essas características. E não é possível conseguir aplicar nada do que cada uma das teorias dizem sem se despedir das verdades absolutas, do que “sempre foi feito desse jeito” e principalmente do julgamento e cultura do foco no ERRO. Parece tão óbvio isso né? Mas não é.


A maioria das pessoas que converso têm um caso para contar de lugares, ambientes que divulgam a inovação, mas não tem esses elementos básicos para propiciá-las.


Eu acredito muito nessas ferramentas, pois como sempre converso com os entrevistados que vieram até o Caminhos de Carreira, com a Quarta - alguns já dizem até em quinta - Revolução Industrial, as profissões estão mudando, novas profissões estão "surgindo" e agora para esse novo momento que fomos obrigados pela pandemia a experimentar o digital (e vimos o quão produtivo ele pode ser), não dá mais para pensarmos que as soluções dos problemas, o desenho das relações continuará a ser o mesmo.


Muita coisa mudou. É só parar um pouquinho pra refletir e veremos que estar em convivência diária com os integrantes da sua casa em Home Office (todos eles, o marido, o filho, o cachorro), se isolar do convívio social, ter que se acostumar a fazer videochamadas para matar a saudade das pessoas que ama, conviver com gerações que trazem em si características e orientações muito diferentes, estar em contato com tecnologias tão disruptivas - como carros autônomos por exemplo, dentre um milhão de coisas, não combina mais com vermos o mundo sob uma ótica só, sobre o mesmo ponto de vista do que víamos antes.


O meu convite hoje aqui é: se você (CPF ou CNPJ) está vendo que PRECISA se entregar a essas novas formas mais inovadoras de solucionar os problemas, de planejar suas ações, com as teorias focadas na EMPATIA e na EXPERIMENTAÇÃO (citei três - Mentalidade Ágil Design Thinking e Teoria U, mas existem muitas outras), comece pelo começo.


  • Quais as ações que você está tomando para desenvolver as habilidades socioemocionais (pois elas são importantes para ligar o lado humano dos solucionadores de problemas nessa conjuntura)?

  • Como você estimula a empatia nos seus colaboradores? Na liderança?

  • As metas e objetivos são compartilhados? Levam para o mesmo lugar? Ou ainda estão cada um por si e Deus por todos?

  • E qual foi a última vez que você se permitiu errar?

  • E o mais importante, o que você aprendeu com esses erros?


Se já está nesse caminho, bora juntos divergir pra convergir? Comece com uma boa conversa, respeitosa e aberta com aquela pessoa que pensa totalmente diferente de você.


Pode ser qualquer assunto, inclusive política e religião sim. Afinal, para pessoas que querem construir um mundo melhor através das relações, do compartilhamento, para aqueles que estão rumo ao Soft e encaram tudo isso com mais leveza, o importante aqui não vai ser provar seu ponto, mas construir pontes. E se cada um de nós nos abrirmos para isso, o que não podemos fazer JUNTOS?


Se ainda está amarrado aos padrões antigos, com essa perseguição infinita de provar que está certo, tome cuidado. Os novos caminhos para a humanidade estão muito restritos à atuação de pessoas como você! E não estou falando de uma maneira intolerante não. Eu aceito você assim. Mas os “cisnes negros” que temos visto, as ocorrências fora de padrão da natureza, a pandemia, o aquecimento global (por que sim, ele existe e está nos matando!!), enfim, tudo isso EXIGE uma maneira diferente e mais coletiva de resolvermos problemas, afinal, tomar as mesmas ações, ter a mesma abordagem que sempre tivemos, não nos levará para o lugar que PRECISAMOS!




 
 
 

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